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segunda-feira, 28 de junho de 2010




VENERÁVEL MESTRE, E DEPOIS...?




Ao final de cada etapa de nossas vidas, devemos refletir sobre

nossos atos e analisarmos o que poderíamos ter feito para ter
tornado melhor a fase passada e o que fizemos de bom para ser
utilizado para o resto de nossa passagem pela Terra. As lições são
muitas, e sábio é aquele que consegue enxergá-las como benesses
em vez de obstáculos e dificuldades.
Se for verdade que os Mestres Instalados são os Guias da
Fraternidade, cabe neste momento a reflexão sobre suas atividades e
procedimentos.
Os Irmãos, escolhidos dentre tantos outros, assumem seu
Veneralato, acima de tudo, a confiança neles depositada. O trabalho
exige muito discernimento, coragem, determinação, responsabilidade
e especialmente tolerância, tolerância e tolerância... Mas o verdadeiro
Venerável Mestre aprende, em sua gestão, que essa
responsabilidade deve ser dividida entre todos os obreiros da Loja
que, pela glória do Grande Arquiteto do Universo é Templo eterno,
muito além dos homens. Erros e acertos fazem parte da história da
oficina, e essa história será contada através de gerações, para cada
neófito em nossa Ordem. Portanto, Veneralato é coisa séria, e os
erros e acertos devem ser divididos para que todos passem seus
cargos convictos de que fizeram o melhor que puderam. É sugestão
aos Veneráveis, que cobrem da Chancelaria o envio de mensagens
às cunhadas e Irmãos nas suas datas mais importantes.
Com o intuito de acatar a gentileza e amizade de convites de visitas à outras Lojas, estimule os
Obreiros para que na medida do possível, escalados pelo Secretário, Irmãos representem a Loja
nas sessões para as quais são convidados.
Se dificuldades surgirem ao longo dessa jornada, não desanimem, aprenda com elas, assim
o caminho a seguir será edificado em cima de vitórias. E vencer é superar problemas. Contudo,
diríamos que, somente seremos fortes, individual e coletivamente, quando conhecermos nossas
fraquezas e nos dispusermos a dar o real valor à sinceridade, a lealdade e a verdade.
Feliz a Loja que conta com Mestres Instalados que atendem as condições e executem a sublime
incumbência de Ex-Veneráveis da Oficina e a Lei Natural. Como tal são instrumentos da Verdade,
construtores da sociedade ideal, conhecendo os limites de suas forças e de suas fraquezas, são o
espelho da Oficina e a Oficina o espelho deles. Produzem bons frutos no lar, na Loja, na sociedade
e vivem para a Pátria e para a Humanidade.umanidade.
Esperamos que os novos Veneráveis Mestres façam jus à confiança neles
depositadaumanidade.Humanidade e que suas administrações sejam repletas de felicidade,
trabalho, honradez, acertos e harmonia, sempre protegidos e iluminados pelo Mestre Maior,
amparados por todos os “paster masteres”, pelas novas e maravilhosas luzes do 1º e 2º Vigilantes e
por todos os Irmãos membros da Loja.
Depois de ter exercido o Veneralato, o Paster-Master ou Ex-Venerável de uma Loja, Simbólica,
recebe este tratamento significando que já “passou” pela cadeira do Rei Salomão.
O Venerável transmite o cargo a outro Mestre eleito regularmente pelos membros do quadro,
passando a ser então um ex-Venerável ou Paster-Master, isto é, aquele que já foi Venerável e
conservando, naturalmente, quando for ocaso, a sua condição de Mestre Instalado. Recebe do novo
Venerável o Avental de Past-Master e uma Jóia com emblema representando a Quadragésima
Sétima Preposição de Euclides.
O Paster Master não deve esquecer que é a sustentação de sua Loja, não podendo declinar da
autoridade de que está investido e não deve ser prepotente, pois é na sua postura e liderança que
está fixada a grandeza da Loja Maçônica. Deve ser as Colunas que sustentam a Loja. Por todo seu
saber recém vivenciado, deve ser apoio não somente no sentido de corroborar com a administração
da Loja, e também, em forma de sugestões e críticas que fará repensar e redirecionar caminhos.
Não se afastem, mas, procurem e tragam de novo para o seio da Loja, todas as estrelas que
têm se desgarrado deste firmamento, por quaisquer que sejam os motivos, fazendo-os retornar suas
luzes para o convívio novamente, demonstrando-lhe que sentimos muito as suas ausências e o
quanto serão importantes daqui para frente, nos trabalhos que nos propomos a fazer.

VENERÁVEL MESTRE EFICIENTE






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    VENERÁVEL MESTRE EFICIENTE







VENERÁVEL - Primeiro Oficial e Presidente de uma Loja Simbólica. O Venerável Mestre deve ter estudado a ciência maçônica e desempenhado os postos e dignidades inferiores. É necessário que possua um conhecimento profundo do homem e da sociedade, além de um caráter firme, mas razoável. As atribuições e deveres dos Veneráveis são muitos e de várias índoles e acham-se definidos e detalhados com precisão, de acordo com o Rito e a Constituição da Potência de sua jurisdição.


Há sem dúvida um Sinal infalível: o verdadeiro candidato para o posto de guia de seus Irmãos é o Maçom que não pede o cargo; não o cobiça e que, aspirando essa exaltação como um ideal, não se julga merecedor dela. Sentir-se sem mérito para um posto de preeminência é apreciar a dignidade do cargo e começar a ser merecedor do mesmo.


O Venerável Eficiente, não é fácil se encolerizar nem é autoritário, embora a autoridade seja um de seus instrumentos; é capaz de organizar e colocar objetivos definidos, diante dos olhos dos membros do quadro e apontar meios viáveis para a sua consecução. Venerável Eficiente é todo aquele que, graças a sua personalidade e a sua admirável capacidade de trabalho e poder aglutinador, consegue dirigir o grupo com a participação espontânea de seus membros; não precisa ser eloquente tribuno, mas deve saber falar, calar e agir certo, nos momentos certos; a história nos enobrece com estas pal avras, dita em voz comovida, pelo Ir\ W..CHURCHIL, salvaram a Inglaterra na última Grande Guerra: “não posso lhes oferecer, senão sangue, suor e lágrimas”.


Ser Venerável Eficiente, não é ter poderes materiais ou intelectuais; lidera, sem jamais tentar impor sua vontade; sabe que não é “dono da Loja“ e sim seu temporário administrador; reúne qualidades especiais, como: competência, coragem, prudência, tolerância moderada, gentileza, cordialidade, idealismo, honorabilidade, entusiasmo no trabalho.


Ser Venerável Eficiente é buscar a felicidade de todos, mesmo construída com sacrifício e renúncia, procurando atrair Obreiros afastados da Loja, deixando espaços difíceis de preencher. Ser Venerável Eficiente é ser a essência da Loja, conhecendo a Arte de Viver em União. Não precisa ter imensa cultura, mas que tenha, em abundância, Sabedoria, Força e Beleza maçônicas. Exato observador dos homens e das coisas atende unicamente ao mérito pessoal de cada um, seja qual for a camada social, posição e fortuna a que pertence no mundo profano.Ser Venerável Eficiente é procurar conhecimento para encontrar o melhor caminho e administrar a Loja com habilidade e técnica na gestão do tempo disponível em momentos produtivos; no equilíbrio das discussões, mantém o foco dos debates, conduzindo as questões, prevenindo os insultos e levando a Loja a um consenso; no cumprimento fiel do horário de inicio e término das Sessões para garantir que todos saiam das sessões satisfeitos.O Venerável Eficiente dirige sua Loja à voz de sua consciência e louvor ao Grande Arquiteto do Universo, sem temor, favor ou recompensa e guia-se sempre pela moral, pela liberdade, pela justiça e pela razão, segundo as promessas de sua Instalação.


O Venerável Eficiente deve conhecer e reconhecer suas limitações e fazer tudo para superá-las; precisa gostar de aprender e conhecer da Liturgia, Ritualística e Legislação maçônica; ter imensa vocação, para ensinar, principalmente com seus exemplos.O Venerável Eficiente deve bem manejar a palavra, no tom certo. A palavra dita de maneira inadequada e em momento inoportuno, se pronunciada de modo agressivo poderá nos ferir a alma; o Venerável deve saber usar bem a palavra, empregando termos corteses e delicados, tratando os Irmãos com a mesma afetividade, consideração e respeito como gostaria de ser tratado. Respeita a soberana decisão da sua Loja e se faz respeitar. O Venerável Eficiente precisa saber sorrir, mas não deve ter vergonha de chorar. Respeita o próximo, independentemente de cor, posição social, credo ou idealismo político; Deve ter infinita crença em Deus, acirrado devotamento à Pátria e imenso amor à família.


Concluindo - Verdadeiro Venerável Mestre é o que, ao término do seu mandato, prefira servir em qualquer cargo, em vez da inutilidade de estar no Oriente como Venerável de Honra.






Valdemar Sansão - M\ M\

Ordem dos Templários

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"),[2] mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc). Foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.[3] A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.

Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha de malta, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas.[4] Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantem o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
A Ordem foi fundada por Hugo de Payens, com o apoio de mais 8 cavaleiros e do novo rei de Jerusalém de novme Balduíno II, após a Primeira Cruzada em 1118 com a finalidade de proteger os peregrinos que tentassem chegar em Jerusalém, porém eram vítimas de ladrões,[5] e a Terra Santa dos ataques dos maometanos mantendo os reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Oficialmente aprovada pela Igreja Católica por meio do papa Honório II em torno de 1128,[6][7] ganhando insenções e privilégios, dentre estes, o lider teria o direito de se comunicar diretamente com o papa. a Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder, estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas[8] e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário,[9][10] e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl. 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua incrível força militar. Os Papas guardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que tal Ordem recebeu dos soberanos da Europa.
   As Cruzadas foram guerras proclamadas pelo papa, em nome de Deus, e travadas como se fossem uma iniciativa do próprio Cristo para a recuperação da propriedade cristã ou em defesa da Cristandade. A Primeira Cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, no Concílio de Clermont, em 1095. A sua justificativa tinha como fundamento a recuperação da herança de Cristo, restabelecer o domínio da Terra Santa e a protecção dos cristãos contra o avanço dos veneradores do Islã. Esta dupla causa foi comum a todas as outras expedições contra as terras pertencentes aos reinos de Alá e, desde o princípio, deram-lhes o carácter de peregrinações. As cruzadas tomaram Antioquia, (1098) Jerusalém, (1099) e estabeleceram o principado de Antioquia, o condado de Edessa e Trípoli, e o Reino Latino de Jerusalém, os quais sobreviveram até 1291. A esta seguiram-se a Segunda Cruzada, (1145-48) e a Terceira, (1188-92) no decorrer da qual, Chipre caiu sob domínio latino, sendo governada por europeus ocidentais até 1571. A Quarta Cruzada (1202- 04) desviou-se do seu curso, atacou e saqueou Constantinopla (Bizâncio), estabelecendo domínio latino na Grécia. A Quinta Cruzada (1217- 21) foi a primeira do rei Luís IX da França. Contudo, houve também um grande número de empreendimentos menores (1254 -91), e foram estes que se converteram na forma mais popular de cruzada.
   O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139 que o papa Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa.
   Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
    Levando uma forma de vida austera não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação a Terra Santa. Como exército nunca foram muito numerosos aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem, mesmo assim foram conhecidos como o terror dos maometanos. Quando presos rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida a preço de apostatarem (negação da Fé cristã).
    Crescimento da ordem e a perda de sua missãoCom o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
    Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
    A riqueza da ordem atrai o Estado e a Igreja CatólicaTemplários condenados à fogueira pela Santa Inquisição.
    Filipe IV de França pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
    A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
   O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V, absolveu os templários, das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.
    Da perda de sua missão o que caracterizou não mais uma vida austera como no inicio da ordem se aproveitou Felipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.
Da Sentença do Papa Clemente V aos nossos diasFilipe IV da França.
   O chamado "Pergaminho de Chinon" ao declarar que Clemente V absolveu a Ordem das acusações de heresia, e que deu a absolvição ao último grã-mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a reação da monarquia francesa, de tal forma que obrigou o papa Clemente V à uma discussão ambígua, sancionada em 1312, durante o Concílio de Vienne, pela bula "Vox in excelso", a qual declarava que o processo não havia comprovado a acusação de heresia.
   Após a descoberta nos Arquivos do Vaticano, da acta de Chinon, assinada por quatro cardeais, declarando a inocência dos Templários, sete séculos após o processo, o mesmo foi recordado em uma cerimónia realizada no Vaticano, a 25 de outubro de 2007, na Sala Vecchia do Sínodo, na presença de Monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Igreja Romana, de Monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto do Vaticano, de Marco Maiorino, oficial do Arquivo, de Franco Cardini, medievalista, de Valerio Manfred, arqueólogo e escritor, e da escritora Barbara Frale, descobridora do pergaminho e autora do livro "Os templários".
   O Grão Priorado de Portugal esteve representado por Alberto da Silva Lopes, Preceptor das Comendadorias e Grão Cruz da Ordem Suprema e Militar dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.[carece de fontes?]
   Considerações finaisA destruição da Ordem do Templo propiciou ao Rei francês não apenas os tesouros imensos da Ordem (que estabelecera o início do sistema bancário), mas também a eliminação do exército da Igreja, o que o tornava senhor rei absoluto, na França.
  Nos demais países a riqueza da ordem ficou com a Igreja Católica.
   Antes de ser queimado vivo em 1314, Jacques de Molay teria intimado o Rei Felipe O Belo e o Papa Clemente V a comparecer ao julgamento de Deus a partir da pira. E que Felipe O Belo e seus descentes teriam algum revés letal. O rei Felipe veio a falecer no mesmo ano de 1314, assim como o Papa Clemente V. Nos catorze anos seguintes, os três filhos do rei, que seriam seus sucessores no trono, faleceram, encerrando a linhagem direta de 300 anos dos reis Capetianos (Capet), levando muitos a crer que a dinastia fora amaldiçoada - daí o nome "Os Reis Malditos" (Les Rois Maudits). De Molay teria desafiado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que o atual ano terminasse - apesar de esta frase não constar em relatos modernos da execução de Jacques de Molay. Felipe o Belo e Clemente V de fato morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de Les Rois Maudits (Os Reis Malditos), uma série de livros históricos de Maurice Druon. Ironicamente, o Rei Luis XVI era um descendente de Felipe O Belo e sua neta Rainha Joana II de Navarre. Quando a cabeça do rei Luis XVI caiu na cesta da guilhotina, um homem não identificado se aproximara. Mergulhou a mão no sangue do monarca, sacudindo-a no ar e gritara: "Jacques de Molay, fostes vingado!"[carece de fontes?]
    A Ordem do Templo e a historiografiaO fato de nunca ter havido uma oportunidade de acesso aos documentos originais dos julgamentos contra os templários motivou o surgimento de muitos livros e filmes, com grande repercussão pública, porém, sem nenhum embasamento histórico. Por este mesmo motivo, muitas sociedades secretas, como a Maçonaria, se proclamam "herdeiras" dos templários.
    A obra, publicada pela Biblioteca Vaticana: "Processus contra templários", restaura a verdade histórica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo, conhecidos como templários, cuja existência e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulações e lendas.
    Os Pergaminho de Chinon são relativos ao processo contra os templários, realizados sob o pontificado do Papa Clemente V, cujos originais são conservados no Arquivo Secreto do Vaticano. O principal valor da publicação reside na perfeita reprodução dos documentos originais do citado processo e nos textos críticos que acompanham o volume; explicam como e por que o pontífice Clemente V absolveu os Templários da acusação de heresia e suspendeu a Ordem sem dissolvê-la, reintegrando os altos dignitários Templários e a própria Ordem na comunhão da Igreja.
Grão-MestresJacques de Molay - O último Grão-Mestre da Ordem, morreu queimado
1. Hugo de Payens1118-1136
2.Robert de Craon1136-1147
3.Everard des Barres1147-1149
4.Bernard de Tremelay †1149-1153
5.André de Montbard1153-1156
6.Bertrand de Blanchefort1156-1169
7.Philippe de Milly1169-1171
8.Odo de St Amand1171-1179
9.Arnold of Torroja1181-1184
10.Gerard de Ridefort †1185-1189
11.Robert de Sablé1191-1193
12.Gilbert Horal1193-1200
13.Phillipe de Plessis1201-1208
14.Guillaume de Chartres1209-1219
15.Pedro de Montaigu1218-1232
16.Armand de Périgord1232-1244
17. Richard de Bures (Contestado)1244/5-1247 [11]
18.Guillaume de Sonnac †1247-1250
19.Renaud de Vichiers1250-1256
20.Thomas Bérard1256-1273
21.Guillaume de Beaujeu †1273-1291
22.Thibaud Gaudin1291-1292
23.Jacques de Molay1292-1314


Ligações Entre Templários e MaçonariaA destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1571 pelos otomanos[carece de fontes?], tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história.
    Uma das versões faz ligação entre os Templários e uma das mais influentes e famosas sociedades secretas, a Maçonaria.
   Historiadores acreditam na separação dos Templários quando a perseguição na França foi declarada. Um dos lugares prováveis para refúgio teria sido a Escócia. Onde apenas 2 Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses. Embora os cavaleiros estivessem em território seguro, sempre havia o medo de serem descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria (texto do livro Sociedades Secretas - Templários, editora Universo dos Livros).
   E o fato de várias catedrais e construções góticas apresentarem uma variedade de figuras místicas gravadas nas paredes nos templos maçons que lembram símbolos usados pelos Templários.
    Além de possuir riquezas (ainda hoje procuradas) e uma enorme quantidade de terras na Europa, a Ordem dos Templários possuía uma grande esquadra. Os cavaleiros, além de temidos guerreiros em terra, eram também exímios navegadores e utilizavam sua frota para deslocamentos e negócios com várias nações. Devido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso os possibilitou refugiar-se em outros países. Segundo alguns historiadores, alguns cavaleiros foram para Escócia, Suiça, Portugal e até mais distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.
    O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério. No dia seguinte ao aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar registros. Por essa mesma data, o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante Português de que há memória, apesar de Portugal não ter armada; por outro lado, D. Dinis evitava entregar os bens dos Templários à Igreja e consegue criar uma nova Ordem de Cristo com base na Ordem Templária, adoptando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templária; levantando a dúvida de que planeava apoderar-se da armada Templária para si.
    Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido para Suiça, é que antes desta época não há registros de existência do famoso sistema bancário daquele país. Até hoje utilizado e também discutido. Como é sabido, no auge de sua formação, os cavaleiros da Ordem desenvolveram um sistema de empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua época já se assemelhava bastante aos bancos de hoje. É possível que foram os cavaleiros que se refugiaram na Suiça que implantaram o sistema bancário no lugar e que até hoje é a principal atividade do país.
   CastelosMapa dos Reinos e fortificações templárias na Terra Santa.
   Planta do Santuário da Rocha (onde outrora se encontrava o Templo de Salomão), com algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os templos da Ordem.


Na Terra SantaCastelo de Gaston - Principado de Antioquia
Chastel Blanc - Condado de Trípoli
Castelo de Tortosa - Condado de Trípoli
Castelo de Sidon - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Beaufort - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Gaza - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Safed - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Peregrino - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Hernault - Reino Latino de Jerusalém
Chastelet du Gué-Jacob - Reino Latino de Jerusalém
Na península IbéricaNa EspanhaCastelo da Lúa -
Castelo de Ascó - 1173
Castelo de Barberà - 1143
Castelo de Castellote -
Castelo de Chalamera - 1143
Castelo de Granyena - 1131
Castelo de Gardeny -
Castelo de Monreal del Campo -
Castelo de Montesa -
Castelo de Monzón - 1143
Castelo de Peñíscola - 1294
Castelo de Ponferrada - 1178
Castelo de Sória - 1128
Castelo de Xivert - 1169
Em PortugalCastelo de Soure (1128)
Castelo de Celorico da Beira
Castelo de Ranhados
Castelo de Longroiva (1145)
Castelo de Cera (1159)
Castelo de Tomar (1160)
Castelo de Torres Novas
Castelo de Seda (1160)
Castelo de Pombal (c. 1160)
Castelo de Mogadouro (1165)
Castelo de Belmonte
Castelo de Sabugal
Castelo de Sortelha
Castelo de Penamacor
Castelo de Monsanto (1165)
Castelo de Salvaterra do Extremo
Castelo de Segura
Castelo de Rosmaninhal (1165)
Castelo de Penas Róias (1166)
Castelo de Almourol (1171)
Castelo do Zêzere (1174)
Castelo de Idanha-a-Nova (1187)
Castelo de Idanha-a-Velha (1197)
Castelo de Penamacor (c. 1199)
Castelo de Alpalhão
Castelo de Castelo Novo
Castelo de Ródão
Castelo de Belver
Castelo de Castro Marim
Castelo de Castelo Branco (1214)
Castelo de Vila do Touro (c. 1220)
Castelo de Nisa (1296)
Castelo de Amieira do Tejo
Castelo de Penha Garcia (1303)
Torre de Quintela
Torre de Dornes
Em PortugalIgreja do Castelo dos Templários de Tomar. A sua planta circular evoca a Igreja dos Templários em Jerusalém.
Castelo de Almourol junto ao rio Tejo, fundado pelo mestre Gualdim Pais.
   Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação de Fonte Arcada, Penafiel, em 1126. Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
   Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar. Através da Bula Regnans in Coelis (12 de agosto de 1308) o Papa Clemente V dá conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templários, e pela Bula Callidi serpentis vigil (dezembro de 1310) decretou a prisão dos mesmos. Em Portugal, a partir de 1310 o rei D. Dinis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os Hospitalários. Posteriormente, a 15 de março de 1319, pela Bula Ad ae exquibus o Papa João XXII instituiu a Ordo Militiae Jesu Christo.'.



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